Pai: Antonio Athanazio Freitas da Cruz
Mãe: Tereza Margarida Freitas Cruz
Data de nascimento: 3/11/1963
Naturalidade: Batatais
Cursos: – Técnica em Contabilidade, Licenciatura e Informática.
Biografia:
Ana Rosa da Cruz, filha de Antônio Athanazio da Cruz e Tereza Margarida Freitas Cruz, nascida a 03 de novembro de 196,3 no hospital Major Antonio Cândido, em Batatais.
Batizada na Matriz do Senhor Bom Jesus da Cana Verde, no dia 10 de novembro de 1963, teve como padrinhos Joaquim Alberto de Mello e Maria do Carmo Menezes Abeid Mello.
Crismada na Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Brodósqui) no dia 06 de agosto de 1967 tendo como madrinha Maria Aparecida de Freitas Rizzo
Escolaridade:
Começou o Jardim, no Parquinho ao lado do antigo Grupo escolar Dr. Washington Luis”, com Dona Odete, no ano de 1968; de 1ª a 4ª série fez no GESC “Dr. Washington Luis”; de 5ª a 8ª, EESG “Antonio de Pádua Cardoso”; 2º grau, na Escola de 2º grau da Associação Batataense de Ensino; atualmente, está cursando, na Universidade Veiga de Almeida – o curso de Licenciatura em Informática.
É a segunda filha e quando a mãe ficou grávida, os pais passavam dificuldades. Entretanto, a mãe freqüentou, durante os nove meses, a missa, e, no dia do nascimento, a enfermeira cortou a bolsa e colocou a mãe para esperar no corredor do hospital; o pai ficou desesperado, então apareceu a Ir. Matilde e foi um inicio de uma grande amizade que dura até hoje.
Desde pequena, sempre foi à igreja e participou de todas as coroações no mês de maio e uma das coisas que sempre lhe chamaram a atenção, foi um quadro que a mãe tinha de Nossa Senhora do Bom Parto; quantas vezes ficou olhando e vendo a beleza e não por satisfeita perguntava sempre para o aVô Taliba sobre a Santa. Ele dizia:” – reze sempre e peça que “Ela te ensine amar Jesus como Ela o amou”.
Foi uma criança muito levada e, com isso, fez a mãe sofrer um pouco como: Aos nove mês engoliu três alfinetes, aos 4 caiu de cima do sofá com duas agulha de tricô na boca, e sempre escutava que ela tinha a certeza que Nossa Senhora estava olhando porque senão…
Em sua vida sempre teve que fazer tudo mais cedo para poder acompanhar a irmã na preparação da catequese.
Pegou sarna na escola, não podia ficar junto com as outras crianças, o que foi muito difícil para ela. Para não se perder, Dona Wanda a catequista deixou-a ficar do lado de fora da sala, mas isto só serviu para o seu desejo de receber Jesus aumentar em seu coração e enfrentar todas as dificuldades. Seu encontro com o Amor Primeiro foi conquistado com muita coragem mesmo tendo apenas oito anos..
O Pai não freqüentava muito a igreja. Lembro-se que iam só com a mãe, mas aos quinze anos de casados, eles fizeram o encontro de casais. O pai nunca havia nos perguntado o que achavam dele; neste dia, o fez, foi uma surpresa mas sentiu, então, a mão de Deus agindo em sua família. A partir daí, em sua casa, o dialogo começou a fazer parte.
Sempre gostou muito de trabalhar na igreja e participar das pastorais, teve a felicidade em viver até os 7 anos com as Irmãs Salesianas. Isso a ajudou bastante, para ser catequista.
O seu desejo era poder ter mais irmãos e pedia para o Pai lhe dar mais uma irmã, Insistiu tanto que foi dada autorização para adotar. Foi tão difícil arrumar uma criança, até que ela encontrou o quadro de Nossa Senhora do Bom Parto; não havia dúvida: pediu que lhe desse uma daquelas crianças; buscou bastante, e Nossa Senhora escutou o seu pedido trazendo Carina, um grande presente em sua vida; a sua vontade foi realizada, mas seu coração começou a ficar inquieto e a se questionar. Então, sua mãe ficou doente. No dia de sua operação, durante a unção, sentiu o chamado e a presença de Nossa Senhora foi como uma mãe acalentando o filho. Seu coração se aqueceu e começou a buscar um trecho Bíblico. Aquele que lhe marcou foi o lido durante a unção dos enfermos – o de Jeremias 18, “Ó Oleiro Divino Criador e Pai, permite que se cumpra em mim a obra que começaste”.
Era muito amada por sua madrinha e sua morte a marcou muito fazendo pensar mais em sua vida, em sua vocação.
Pe. Eloy Pupina lhe fez conversar com Ir. Clarice FMA. Em 1992, começou a ser acompanhada pelas Irmãs FMA. Morou dois anos em São Paulo, voltando p/ Batatais em 1995. Pensando, ainda, em sua vocação, conheceu as Irmãs da Ressurreição, através de Pe. Eloy Pupin. Juntamente com Lurdinha, foram até Catanduva onde começou suaa formação em 05 de fevereiro de 1996. Durante a formação, morou nas cidades de:
Catanduva, Campinas, Assis, Rio de Janeiro onde aprendeu muito. Pode dizer que conquistou seu espaço, a ter confiança e amor em si mesma diante do seu crescimento pessoal. Está muito feliz em poder dar mais um passo em sua entrega total a Deus. Agradece o carinho recebido pelos Fundadores Madre Terezinha Freiria, Pe. Joaquim Ferreira Xavier Junior e a mestra de noviças a Ir. Umbelina Menegati. E todas as Irmãs com quem teve e tem a honra em conviver, ter a certeza que cada uma tem a sua participação em sua consagração.
Fez os primeiro votos, no dia 11 de julho de 1998 e os votos definitivos no dia 09 de julho de 2006.
“Peço ao nosso amado Deus da Vida que me conceda a graça de me colocar em suas Mãos como o barro nas mãos do oleiro, me transformando da forma que necessário para realizar a sua vontade e não a minha. Dou graças pela congregação que me ensinou a ressurgir a cada dia: Louvado seja nosso Deus de Amor”.